Criado em 1985 pelo governo brasileiro e gerido pela Eletrobras, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) já conseguiu poupar uma quantidade de energia elétrica que daria para abastecer milhões de casas durante um ano inteiro. Isso foi possível porque os profissionais que trabalham no Procel tentam, de diversas formas, conscientizar todos os brasileiros sobre a importância da economia de energia.
Eles fazem isso nas escolas, levando informação e material para pesquisa; nas universidades, incentivando a montagem dos laboratórios que estabelecem os padrões de eficiência para os equipamentos usados pelos cidadãos e pelas indústrias; nos laboratórios de pesquisa, apoiando o desenvolvimento de novas tecnologias; e na administração pública, participando da elaboração de novas leis e financiando projetos de combate ao desperdício.
Além disso, o Procel chega mais perto de todos os brasileiros com o Selo Procel, que indica aos consumidores quais são os eletrodomésticos mais eficientes. Toda vez que vão às lojas comprar geladeiras, condicionadores de ar, televisores e outros equipamentos, os brasileiros podem contar com o Selo Procel para escolher as opções mais econômicas. E, para incentivar a produção de eletrodomésticos cada vez mais eficientes, anualmente o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia reconhece os mais econômicos em cada categoria.
Eficiência é o que se tem quando há um saldo positivo na relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados. Por exemplo, se uma fábrica sabe como produzir mais, utilizando bem a sua matéria-prima, sem desperdícios, podemos dizer que ela tem um modelo de produção eficiente. Mas se essa fábrica começar a produzir menos e gastar mais, o seu modelo passará a ser ineficiente.
Usar a energia de forma eficiente é buscar o máximo de desempenho dos aparelhos e processos com o mínimo de consumo de nossas reservas naturais. Veja como é possível fazer isso nas nossas casas, no comércio, na indústria e nos serviços públicos:
Nas residências
Se utilizarmos lâmpadas e eletrodomésticos eficientes em nossas casas e fizermos um esforço para mudar nossos hábitos, gastaremos apenas a energia absolutamente necessária para que possamos ter uma vida confortável e segura.
No comércio
Nos estabelecimentos comerciais, podem ser instalados equipamentos apropriados para a conservação dos produtos comercializados. Além disso, é preciso escolher os materiais mais adequados para acomodar cada um deles e dar atenção especial aos sistemas de refrigeração e iluminação.
Na indústria
É possível aumentar ainda mais a eficiência das máquinas e dos produtos, aperfeiçoando as rotinas de manutenção dos equipamentos e instalações das indústrias. Assim, as fábricas não só economizam energia e matéria prima, como também investem na criação de empregos e no aperfeiçoamento do seu produto final.
Nos serviços públicos
É necessário dar maior atenção aos sistemas de iluminação pública e transporte, sem esquecer a segurança e o conforto da população. Mudar os hábitos e os horários em escritórios e edifícios públicos é outra medida que pode ser tomada sem prejuízo para o desenvolvimento do país.
A entrada da automação industrial representa um avanço em questão de economia e eficácia, considerando que tarefas realizadas por robôs são mais rápidas e possuem um menor risco de falhas, o que resulta em aumento da capacidade da produção e maior competitividade no mercado.
No entanto, uma vez que boa parte das organizações já automatiza seus processos, cabe àquelas que desejam estar um passo à frente estarem atentas aos detalhes. Afinal, são eles os grandes diferenciais em meio às companhias automatizadas, que impactam positivamente nos resultados, a curto, médio e longo prazo.
1. Desenvolva projetos-pilotos
Para automatizar a indústria, é necessário ter um time de funcionários especializados e aptos a trabalhar com os impactos que as transformações causarão sobre o negócio.
Uma dica para que a automação industrial funcione é dar vida a projetos experimentais. Com esses projetos, a indústria terá condições de pôr à prova as implementações futuras. Dessa forma, será possível fazer uma análise dos resultados na tentativa de encontrar o melhor modo de automatizar a cadeia produtiva conforme as necessidades da indústria.
Os resultados dos projetos experimentais funcionarão como parâmetros para a implementação efetiva e para a gestão prever qual o valor dos investimentos, os prazos e demais informações pertinentes, como a análise de indicadores.
2. Calcule o payback
Um dos indicadores mais relevantes é o payback, também chamado retorno do investimento. A partir dele, o gestor terá uma noção mais precisa de quanto tempo levará para que o capital aplicado na automação volte à indústria.
Esse índice é importante porque esclarece com antecedência como as máquinas influirão nos aspectos financeiros.
Muitas vezes, os benefícios são sentidos de outra forma e não diretamente nas finanças. Por exemplo, algumas máquinas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos funcionários, facilitando seu trabalho e melhorando o seu desempenho. Trabalhando melhor, cada funcionário tende a aumentar a produtividade, o que impacta positivamente sobre a economia e os ganhos.
3. Estabeleça recursos
Realizando testes, a indústria terá como fazer o mapeamento de toda a arquitetura industrial a fim de definir quais serão os recursos necessários para a implementação da automação.
Uma infraestrutura de TI veloz ajuda a melhorar os processos. O gestor precisa avaliar as soluções mais complicadas, que demandam exigências maiores.
Apenas desse modo, a indústria terá como determinar os recursos fundamentais para que a automação seja desenvolvida.
4. Procure profissionais especializados
A mudança para a automação industrial é complexa e exige a boa atuação dos profissionais mais qualificados, a fim de obter os melhores resultados na efetivação dos projetos.
Daí a necessidade de procurar e encontrar profissionais preparados que tenham habilidades e conhecimentos suficientes para ajudar a indústria no processo.
5. Implemente na automação industrial
Depois de identificar as necessidades da indústria, de encontrar os trabalhadores mais habilitados, de efetuar os testes (projetos-pilotos), é o momento de começar a implementar as tecnologias de automação.
O gestor deve investir em soluções que gerem flexibilidade para as necessidades industriais. É importante que as máquinas contribuam para integrar os setores da indústria, para monitorar e gerenciar os dispositivos e as informações.
A automação industrial permite que o negócio passe por uma inovação (e mesmo revolução) tecnológica. Ela contribui para criar um importante diferencial competitivo.
Entre as vantagens proporcionadas pelos processos automatizados podemos citar:
- Diminuição dos custos de produção;
- Melhoria na coleta e na análise de dados e informações;
- Aprimoramento na gestão e na segurança do ambiente de trabalho;
- Redução e eliminação de desperdícios e de falhas.
A automação industrial promove melhorias na indústria, mas é fundamental planejar e analisar as melhores soluções, priorizando sempre o custo-benefício de cada máquina!